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Tendo coexistido com as outras versões de cosmogonia egípcia, essa história é considerada bastante afim com as lendas que já foram apresentadas aqui, e sincroniza muito bem com o mito de Heliopolis, pois de acordo com o que está registrado na Pedra de Shabaka, Ptah é responsável por toda a existência, que a partir daí se torna uma atividade física e concreta realizada por Atum.
Segundo a história, no princípio, havia Ptah, que criou a si próprio. As ideias começaram a se formar no coração do deus artesão, que é tido na cultura kémetica como a origem do pensamento humano. Essas ideias foram tomando forma conforme Ptah as nomeava. Ao falar seus nomes, foram criados os deuses (da Ogdoad) e todas as outras coisas que existem no universo. Ptah providenciou cidades e receptáculos de elementos naturais, como madeira, argila e pedras para o espírito do poder divino (ka) desses deuses, e já providenciou também os sacrifícios que seriam feitos para eles, ao criar também a natureza e tudo que há no mundo.
Havia uma divindade memphita bastante antiga, Tatanen, que representa o monte primordial (benben). Seu nome significa literalmente "terra ascensa" ou "terra exaltada". É uma divindade andrógina, identificada com a criação, protetora da natureza e da cidade de Mêmphis. No Império Velho, esse deus foi combinado com Ptah, formando Ptah-Tatanen, reverenciado por seu potencial criador e visto nesse local como o pai da Ogdoad de Hermopolis.
Algumas informações daqui.
Algumas informações daqui e muitas outras bem interessantes.
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A admirar a Criação,
Alannyë Daeris.
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