O Green Man, também conhecido como Senhor das Matas, é a segunda face do Deus. Ele domina sobre as plantações e sobre os animais domésticos; é a natureza cultivada, da agricultura, das colheitas e de tudo que pode ser criado pelo homem. Ele cuida do crescimento das plantas e da segurança sobre a vida domesticada. É nesta face que assume o papel de amante da Deusa, que parte para o submundo.
É representado por um homem com muitas folhas a cobrir seu rosto e corpo. Pode ter chifres grandes, representando ainda a natureza fértil, mas como símbolo de força e de selvageria, a que ainda resta mesmo nos animais mansos. O Green Man tem domínios sobre o vinho, a embriaguez, a alegria, e os excessos que podemos nos dar o luxo. Ele é quem traz as colheitas fortes e vívidas, quem traz a vida e o alimento para nossas mesas.
Representações da face repleta de folhas do Senhor das Matas são vistas em tabernas medievais por toda a Europa. Ele também é visto em contos britânicos, como nas lendas Arthurianas. Embora possa ser fundido com a face Cornífera do Deus, o Green Man é mais relacionado com a natureza influenciada pelos humanos, enquanto o Deus Cornífero reina sobre a natureza selvagem e livre, nas florestas e matas, longe da domesticação. Enquanto o Deus Cornífero abençoa as caçadas em busca de alimento, o Green Man abençoa a criação de animais e a plantação em busca de fonte de alimento.
Rituais para o Senhor das Matas podem envolver a busca de felicidade e descontração, transformações, otimismo e alegria, expansão e prosperidade, jovialidade, entusiasmo, bem como estabilidade e trazer à tona a sensualidade e o erotismo.
Deuses que possuem a face Green Man afloradas: Baco, Dionísio, Sileno, Pan.
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