quinta-feira, 19 de março de 2015

Eu sou pagã!

I
Eu sou pagã!
Sou o calor da tarde de verão,
Sou a brisa das noites de Lua cheia,
Sou o céu sobre as montanhas,
Sou a árvore mais antiga da floresta.

II
Eu sou a noite enluarada,
Sou o dia ensolarado,
Ora sou a chuva que fertiliza
Ora sou a tempestade que desabriga
Ora sou a branda água que ameniza.
Eu sou a natureza em sua forma bruta,
Sou os pássaros a voar em liberdade,
Sou a cachoeira que deságua em uma profunda gruta,
Sou tudo aquilo que inspira a felicidade.

III
Eu sou o Beltane em fogo e amor,
Sou o Litha em fertilidade a calor,
Sou o Lammas em fartura e cor.
Sou o Mabon em alimento e proteção,
Sou o Samhain em honras e celebração,
Sou o Yule em início e iluminação.
Sou o Imbolc em inspiração e florescimento,
Sou o Ostara em juventude e crescimento.

IV
Eu sou a filha de muitas mães,
E muitas são as que me guiam.
Também sou filha de muitos pais,
E muitos são os que me aconselham.
A Deusa que me ilumina, é aquela que me ensina.
O Deus que me fortalece, é aquele que me engrandece,
E todos os Deuses trazem a mim o seu alento.

A fazer da vida uma poesia,
   Alannyë Daeris.

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