domingo, 2 de novembro de 2014

Beltaine

A natureza, em dança
O amor emana através do ar
E, dos olhos de uma criança
Sentimentos afloram sob o luar.
Em brisa, veem-se sonhos
A lambiscar os desejos da vida a passar
Em chuva, lavam a alma
De quem não se cansa de a vida saudar
Em fogo, consomem
Quem se recusa da vida gozar
Em flores, desabrocham
Tal qual a vitalidade da vida a harmonizar.
E a Lua, risonha
Ri do amor e das danças,
Ri de seus filhos que tanto encantam,
Ri do crepitar do fogo, a elevar os amores e clamores.
E o Sol, aguerrido
Ilumina o suor, o calor, a libido
Ofusca as fogueiras, de brilho tão tímido
Trazendo ao Beltane seu fim, ainda lívido.

Por: Alannyë Daeris.

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