Para que pudesse beber um gole desta água sagrada, Odin precisou sacrificar um de seus olhos, tornando-o digno de levar a água da sabedoria à boca, concedendo-o então parte do conhecimento que aquelas águas continham.
Após sacrificar seu olho, durante nove dias e nove noites, afoito por descobrir os segredos do Seidr e das runas, Odin precisou novamente sacrificar a si mesmo a fim de descobrir os significados das runas. Dessa maneira, ele pendurou-se em um dos galhos da Yggdrasil, sendo atingido por ventos fortes que atravessavam o ar, durante os nove dias e nove noites.
Com a carne cortada por sua própria lança, solto à própria sorte, nada teve de comer ou beber durante todo o tempo que esteve ali, sozinho, sangrando no ar.
Após a última noite, pôde ver que o sangue que caía formou cada uma das runas, e então, caiu, gritando, e tomou-as, sendo assim digno de conhecê-las e utilizá-las para magia. Ensinou seu povo a utilizar as runas também, como escrita e oráculo, mas deve-se atentar para o detalhe que Odin não as criou, apenas pôde ter acesso ao conhecimento das runas através do sacrifício; elas já existiam, e já eram usadas pelos Vanir, sendo Freyja a senhora da magia Seidr e das runas.
Depois desse sacrifício, Odin tornou-se também um senhor da Magia, da mesma forma que Freyja, e conhecedor de magia xamânica, de alguns mistérios da magia Seidr nórdica, e também tornou-se um deus sábio e conhecedor dos segredos das runas.
Contos escritos originalmente em poesia nas Eddas.
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