Atravessando os céus, observei cada luz lá, embaixo, tão embaixo
Devaneei, pensando em que coisas estaria você fazendo
Talvez folheando cuidadosamente algum livro, com seus dedos sinuosos a quase acariciar as finas páginas...?
Ou, quiçá, espalhando seus cachos pelo travesseiro macio, agitando-os de tempos em tempos, revirando os cobertores...
As luzes afastavam-se, e por ora, sumiam, com a passagem alva de esparsas nuvens pelo horizonte noturno
Ainda assim, eu podia sonhar
Observar as estrelas a brilharem cândidas no manto do universo,
Ser a platéia do espetáculo mais mágico da natureza
E alcançar a luz do luar em um, apenas um relembrar
Dos teus olhares que eu tanto adoro amar.
Este poema, de minha autoria, é dedicado à Freyja e seu lamento a Od, seu marido ausente. De acordo com a mitologia Nórdica, Freyja chora lágrimas de ouro pela saudade, e viaja com sua carruagem carregada por dois gatos, à procura de seu marido perdido Od. Não se sabe muito sobre este humano, com quem a deusa possui duas filhas.
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